Formador

Raquel Maria Peres Bizarra

Destinatários

Educadores de Infância;

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância;. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. 

Certificado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação Lezíria-Oeste em Parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Azambuja

Enquadramento

Cumprimento do dever legal de contribuir para a elevação da produtividade e empregabilidade do trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação profissional adequada a desenvolver a sua qualificação.

Objetivos

Aumentar a competência laboral dos profissionais da instituição; Clarificar funções e dinâmicas de trabalho das equipas; Promover as relações interpessoais; Mostrar estratégias de controlo e combate à ansiedade.

Conteúdos

Conceitos de profissionalismo: postura, responsabilidade, ética, sigilo, pontualidade; Comunicação profissional com famílias, crianças e colegas: linguagem adequada, feedback construtivo, assertividade; Clarificação de papéis: funções de cada categoria profissional, limites de atuação, responsabilidades legais e práticas; Dinâmicas de trabalho em equipa: reuniões, registos partilhados, circulação de informação, procedimentos em situações de conflito ou urgência; Gestão de conflitos entre adultos: identificação de causas, técnicas de negociação, acordos e compromissos; Estratégias organizacionais: distribuição equilibrada de tarefas, canais para pedir ajuda, definição clara de prioridades.

Cronograma

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Formador

Mariana Filipa Cunha Aguiar

Destinatários

Professores dos grupos disciplinares 260 e 620

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos disciplinares 260 e 620. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos disciplinares 260 e 620. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Esta oficina visa formar profissionais da área da Educação Física do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário numa prática pedagógica associada à Dança – atividade expressiva, rítmica e motora. As aprendizagens essenciais apresentadas para a Educação Física, no programa do Ministério da Educação, incluem a Dança como uma das subáreas a desenvolver. A Dança Expressiva e Rítmica parte de propostas de movimento expressivo, criativo e rítmico, com o objetivo de desenvolver gradualmente a dança como comunicação e expressão e a dança como experimentação e criação. Nestes processos de ensino, desenvolvem-se diferentes competências que relacionam a sociabilidade, fisicalidade, expressividade, musicalidade e intenção. Ensinar a invenção ou a interpretação do movimento a partir de diferentes estímulos, que vão de encontro ao uso da apreensão de realidades diferenciadas levando a uma imaginação cada vez mais informada, que através de diferentes atividades, relaciona os aspetos sociais, expressivos e afetivos. A dança e o movimento permitem uma comunicação, uma escuta e uma perceção constante dos outros. Projetam-se sessões práticas, acompanhadas de fundamentação teórica, que poderão progredir na sua temática e no nível de ensino, pois a dança está em constante transformação. Ensinar Dança/Fazer Dança promovendo uma interação constante entre o pensar, o sentir e o agir, procurando um aperfeiçoamento da perceção através da atividade simbólica, levando ao desenvolvimento do pensamento através de associação de ideias, imagens, objetos, palavras, temas, sentimentos, etc.

Objetivos

Pretende que o docente, após a formação, se sinta motivado e com confiança para orientar os seus alunos nos seguintes objetivos do programa da Educação Física, no que se refere à dança: - Promover junto dos alunos a Interpretação, Criação e Apreciação de Sequências e Composições, partindo de diversas temáticas ou estímulos; - Promover a realização de coreografias individuais e/ou em grupo, onde o aluno aplique os critérios de expressividade considerados, de acordo com os motivos das composições. - Motivar os alunos para propostas, preparação e apresentação de projetos coreográficos, individuais, a pares ou em grupo, na turma, de acordo com o motivo e a estrutura musical escolhidos, integrando as habilidades e combinações exercitadas com coordenação, fluidez de movimentos e em sintonia com a música. - Promover junto dos formandos uma maior capacitação técnica e didático-pedagógica, dotando-os de estratégias e métodos do ensino da dança e da criatividade.

Conteúdos

8 Sessões, distribuídas num total de 25h 1 - Quadro conceptual - A Dança em contexto educativo e a importância da sua integração curricular - Estratégias e metodologias de desenvolvimento da criatividade - Rudolf Laban e a análise do movimento - A Dança na Educação Estética e Artística: Interpretar/Criar/Apreciar 2 – Prática da dança e exercício do sentido estético - Movimentos Básicos Locomotores e Não Locomotores - Originalidade e Criatividade - Improvisação, Interpretação e Composição de movimentos (diferentes estímulos e recursos) - Materiais coreográficos a explorar . Corpo, Espaço, Tempo, Dinâmica - Energia e Relações . O toque, a manipulação, o impulso, a forma, a figura, o contacto, o apoio, o transporte e a elevação dos corpos, o encaixe, etc. que podem também eles estabelecer diálogos entre os corpos; . Utilização da palavra, frase, um poema, uma fotografia, um objeto…; . A Música, a Pausa, a Energia e o Ritmo; . Estímulos (auditivos, visuais, temáticos, táteis, cinestésicos) - Técnicas básicas de construção coreográfica - Sentido estético – Observação/Apreciação de diversas formas de dança, em diferentes contextos e Argumentação com utilização de vocabulário específico 3 – Reflexão e Partilha - Partilha de experiências e identificação das dificuldades e obstáculos identificados pelos formandos na dinamização de atividades na área da Dança - Diálogo para partilha das experiências/atividades implementadas em contexto de trabalho com os alunos - Apresentação de propostas de atividades a realizar com os grupos de alunos, seguida de diálogo em grande grupo para eventual apresentação de sugestões com vista à sua melhoria. 4 - Avaliação da ação de formação - Identificação das aprendizagens realizadas, das dificuldades que persistem (ou que surgiram) e diálogo sobre formas possíveis de as ultrapassar. - Reflexão sobre o impacto da formação no desenvolvimento pessoal e profissional dos formandos - Reflexão sobre o impacto, junto dos alunos, da implementação de atividades regulares na área da Dança. - Propostas/sugestões para melhorar a eficácia de ações futuras neste domínio artístico. 3 – Reflexão e Partilha - Partilha de experiências e identificação das dificuldades e obstáculos identificados pelos formandos na dinamização de atividades na área da Dança - Diálogo para partilha das experiências/atividades implementadas em contexto de trabalho com os alunos - Apresentação de propostas de atividades a realizar com os grupos de alunos, seguida de diálogo em grande grupo para eventual apresentação de sugestões com vista à sua melhoria. 4 - Avaliação da ação de formação - Identificação das aprendizagens realizadas, das dificuldades que persistem (ou que surgiram) e diálogo sobre formas possíveis de as ultrapassar. - Reflexão sobre o impacto da formação no desenvolvimento pessoal e profissional dos formandos - Reflexão sobre o impacto, junto dos alunos, da implementação de atividades regulares na área da Dança. - Propostas/sugestões para melhorar a eficácia de ações futuras neste domínio artístico.

Metodologias

Presencial: Qual o contributo da Dança na área da Educação Física? Qual a base metodológica que deve sustentar o seu ensino? Como trabalhar e desenvolver a motricidade, a criatividade e a socialização em Dança? Responder a estas e outras questões implica uma articulação permanente entre teoria e prática e uma reflexão constante sobre o processo ensino-aprendizagem. Assim, as sessões terão uma fundamentação teórica centrada no processo educativo e criativo que a Dança envolve, colocando os alunos na dupla posição de intérpretes e criadores. Para além das competências motoras que a Dança exige, este duplo papel implica a mobilização de conhecimentos específicos nesta área e a operacionalização da capacidade de criar, que obriga a refletir sobre os processos criativos e as estratégias e metodologias de desenvolvimento da criatividade. Estando os destinatários da ação no duplo papel de formandos e de educadores/professores deverão pensar, propor e concretizar propostas de atividades a dinamizar com os respetivos grupos de alunos. Trabalho Autónomo: Nas sessões de trabalho autónomo, pretende-se que os trabalhos tenham uma natureza predominantemente prática, integrando exercícios, ideias e partilhas, numa reflexão e implementação regular ao nível da prática pedagógica na área da dança.

Avaliação

A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a realização e discussão das tarefas propostas nas sessões, a elaboração e reflexão sobre tarefas concebidas e o trabalho final elaborado pelos formandos. O trabalho final deverá conter uma reflexão escrita individual sobre a formação e a sua participação na mesma, a identificação das aprendizagens realizadas e capacidades desenvolvidas, bem como, em anexo, uma planificação no âmbito de um dos temas abordados.

Bibliografia

BATALHA, A. P. METODOLOGIA DO ENSINO DA DANÇA. Cruz Quebrada: FMH Edições, 2004SMITH-AUTARD, J. THE ART OF DANCE IN EDUCATION. London: A&C., 1994/1997 SOUSA, A. B. EDUCAÇÃO PELA ARTE E ARTES NA EDUCAÇÃO: BASES PEDAGÓGICAS. Instituto Piaget, Lisboa, 2003MCCUTCHEN, Brenda. TEACHING DANCE AS ART IN EDUCATION. USA: Human Kinetics, 2006PRESTON-DUNLOP, V.. A HANDBOOK FOR DANCE IN EDUCATION (2nd ed.). Great Britain: Logman Group., 1986PADOVAN, Maurizio. DANÇAR NA ESCOLA. Gulbenkian, 2011

Anexo(s)

Cronograma

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Formador

Paulo Alexandre Rua Trindade

Destinatários

Grupos de recrutamento 500, 510 e 550

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Grupos de recrutamento 500, 510 e 550. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Grupos de recrutamento 500, 510 e 550. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

As Aprendizagens Essenciais no ensino básico e secundário referem o Pensamento Computacional no ensino da Matemática, visando a promoção e desenvolvimento de práticas como a abstração, a decomposição, o reconhecimento de padrões, a análise e definição de algoritmos, bem como a aquisição de hábitos de depuração e otimização dos processos envolvidos na atividade matemática. A abordagem ao Pensamento Computacional revela a aproximação do currículo às recomendações internacionais e também o alinhamento com o currículo de Matemática do Ensino Básico, favorecendo o desenvolvimento desta capacidade de forma integrada, coerente e progressiva. A linguagem de programação Python é a que se encontra destacada nos novos programas de Matemática do Ensino Secundário, permitindo o desenvolvimento do pensamento computacional sendo muito utilizada no mercado de trabalho nas mais diversas áreas. Assim, é fundamental que os docentes que não exploraram o Python ao nível da sua formação inicial, desenvolvam competências nesta linguagem, facilitando a sua aprendizagem e utilização pelos alunos.

Objetivos

Desenvolver conhecimentos e competências sobre Pensamento Computacional na Matemática. Capacitar os docentes de conhecimentos e competências relacionadas com o Pensamento Computacional em Matemática com recurso à linguagem de programação Python. Utilizar a linguagem de programação Python, associada aos conteúdos matemáticos, na resolução de problemas. Preparar os professores no sentido de serem capazes de interpretar e desenvolver código que permita resolver problemas e executar tarefas matemáticas.

Conteúdos

A formação terá os seguintes conteúdos programáticos: 1. Pensamento computacional 1.1 Introdução ao pensamento computacional 1.2 O pensamento computacional na Matemática 2. Conceitos fundamentais da Programação em Python 2.1. Introdução ao Python 2.2. Variáveis 2.3. Expressões e operadores 3. Código condicional 4. Funções 5. Código cíclico e iterações 6. Aplicações do pensamento computacional, utilizando Python, na disciplina de Matemática 7. Criação e planeamento de atividades de pensamento computacional a implementar em contexto de sala de aula 8. Partilha das atividades de pensamento computacional implementadas em contexto de sla de aula.

Metodologias

O curso irá decorrer na modalidade de e-Learning com 15h síncronas e 10h assíncronas. O formador irá recorrer a plataformas LMS (Moodle) e de videoconferência (Zoom) para dinamizar as sessões/planificar atividades, tendo em vista a sua aplicação em contexto de sala de aula, utilizando os conteúdos explorados nas sessões, refletindo sobre a importância da integração curricular do pensamento computacional na Matemática. Atividades teóricas: ensino dirigido/semi-dirigido (discussão de conceitos, resultados de investigação e experiências de terreno); atividades dirigidas de leitura/reflexão; discussão. Atividades práticas: aprendizagem experiencial (no terreno, o que é abordado na ação, reflexão permanente ao longo do processo); aprendizagem cooperativa (contacto entre grupos, acompanhamento por parte do formador e apresentação, pelos formandos, do trabalho desenvolvido).

Avaliação

Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei no 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho no 4595/2015, de 6 de maio e com o “Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10, conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua. Tendo por base a participação/contributos bem como a elaboração de um trabalho final de cada um dos formandos.

Bibliografia

A Referência da Linguagem Python, https://docs.python.org/pt-br/3/reference/index.html, 2024 Meneses, N. Introdução à programação com Python, Novatec, 2019. Aprendizagens Essenciais de Matemática A 10.º, 11.º e 12.º, Direção-Geral da Educação, 2023 Tavares, J. Pensamento Computacional com introdução à programação em Python 3.x. Apoio aos professores do ensino básico de acordo com as novas aprendizagens essenciais, 2022.

Anexo(s)

Cronograma

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Formador

Inês Botelho Moniz de Assunção Henriques

Destinatários

Pessoal não docente;

Acreditado pelo

DGAE - Direção-Geral da Administração Escolar

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação Lezíria-Oeste

Enquadramento

Uma das dificuldades profissionais transversalmente sentidas por profissionais de educação dos não docentes é na gestão de relações com alunos e encarregados de educação. Entre aqueles, é consensual que os desafios à relação interpessoal e pedagógica são crescentes de ano letivo para ano letivo. Estão em causa questões comportamentais e comunicacionais. Os docentes têm profissões de risco (OIT, 1981). Na perspetiva da saúde, sabe-se que as pessoas com profissões de risco devem ser mais atentas e cuidadosas na mitigação de fatores de risco e possuir mais autoconhecimento e competências para a promoção de fatores de proteção. O bem-estar geral subjetivo desta profissão, pela literatura científica que conhecemos, sugere-nos que está amplamente ligado à satisfação profissional e esta à saúde física e psicológica dos profissionais. O absentismo profissional e os mal-estares (bio fisiológicos, psicológicos e sociais) são realidades aferidas (Pereira da Silva, 2006; Ramos, 2009).

Objetivos

Este curso tem por objetivo geral favorecer dinâmicas relacionais empáticas e assertivas. Como objetivos específicos, o curso propõe-se a: sensibilizar para a relevância do espaço da dinâmica relacional no contexto escolar; desenvolver competências relacionais; promover a autorreflexão; potenciar o autoconhecimento; incentivar a mudança comportamental orientada.

Conteúdos

Sessão 1: Apresentações e introdução ao curso e aos temas; Sessão 2: Ética: teoria e prática; Sessão 3: Escuta ativa: teoria e prática; Sessão 4: Empatia: teoria e prática; Sessão 5: Comunicação: teoria e prática; Sessão 6: Relações empáticas e assertivas: teoria e prática; Sessão 7: Mudança: plano de investimento e encerramento.

Metodologias

Teórica e prática.

Avaliação

Tarefas e teste.

Modelo

Questionário de Avaliação Final.

Anexo(s)

Cronograma

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Formador

Inês Botelho Moniz de Assunção Henriques

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Professores do Ensino Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Professores do Ensino Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação Lezíria-Oeste

Enquadramento

Uma das dificuldades profissionais transversalmente sentidas por profissionais de educação (docentes e não-docentes) é na gestão de relações com alunos e encarregados de educação. Entre aqueles, é consensual que os desafios à relação inter pessoal e pedagógica são crescents de ano letivo para ano letivo. Estão em causa questões comportamentais e comunicacionais. Os docentes têm profissões de risco (OIT, 1981). Na perspetiva da saúde, sabe-se que as pessoas com profissões de risco devem ser mais atentas e cuidadosas na mitigação de fatores de risco e possuir mais autoconhecimento e competências para a promoção de fatores de proteção. O bem-estar geral subjetivo desta profissão, pela literature científica que conhecemos, sugere-nos que está amplamente ligado à satisfação professional e esta à saúde física e psicológica dos profissionais. O absentismo professional e os mal-estares (biofisiológicos, psicológicos e sociais) são realidades aferidas (Pereira da Silva, 2006; Ramos, 2009; Reis, 2016). Acredita-se que o investimento na estima da saúde mental de professors e auxiliaries de ação educative influenciará o seu bem-estar e a sua satisfação professional e, consequentemente, fomentará a Escola como um lugar de Ensino-aprendizagem e de relações interpessoais mais saudável.

Objetivos

Este curso tem por objetivo geral favorecer dinâmicas relacionais empáticas e assertivas. Como objetivos específicos, o curso propõe-se a: sensibilizar para a relevância do espaço da dinâmica relacional no contexto escolar; desenvolver competências relacionais; promover a autorreflexão; potenciar o autoconhecimento; incentivar a mudança comportamental orientada.

Conteúdos

Cumprindo a carga horária total de 15 horas do curso proposto, estão programadas 7 sessões teórico-práticas, das quais: 6 sessões de 2 horas cada e 1 sessão de 3 horas. Será um curso estritamente presencial centrado nos seguintes temas: 1- Mudança de comportamentos 2- Ética 3- Escuta ativa 4- Empatia 5- Comunicação 6- Relações empáticas e assertivas 7- Plano de investimento As 15 horas do curso serão distribuídas do seguinte modo (temas e horas): sessão 1 | com o tema apresentações e introdução ao curso e aos temas do curso «“Aqui sou eu que mando… (às vezes) pouco!”: como produzir mudanças nos comportamentos dos outros», com a duração de 2 horas (presencial) sessão 2 | com o tema ética: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 3| com o tema escuta ativa: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 4 | com o tema empatia: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 5 | com o tema comunicação: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 6 | com o tema relações empáticas e assertivas: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 7 | com o tema a mudança: Apresentação do plano de investimento. Reflexão conjunta sobre a ação, com a duração de 3 horas (presencial)

Metodologias

Metodologia será de exposição teórica seguida de prática com simulação de casos reais e reflexão individual e conjunta.

Avaliação

Os formandos serão avaliados pelo seu envolvimento e participação (20%), realização das tarefas propostas (70%) e apresentação e defesa do trabalho final (10%). As tarefas e trabalhos realizados serão avaliados na sua adequação ao contexto e pertinência pedagógica.

Bibliografia

1- Organização Internacional para o Trabalho (1981). Relatório “O emprego e as condições de trabalho do professor”. Genebra, Suíça: ONU.2- Pereira da Silva, M.E. (2006). Burnout: Porque sofrem os professores?. Estudos e Pesquisas em Psicologia, ano 6, n.º1, 1º semestre. Brasil, Rio de Janeiro: UERJ.3- Ramos, S.I.V. (2009). (In)satisfação e stress docente. Coimbra: Universidade de Coimbra. Disponível em: https://hdl.handle.net/10316/85224- Reis, S.B. (2016). Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia, com o título “Stress e esgotamento em professores: Importância dos processos de avaliação cognitiva”. Braga: Universidade do Minho, CIPsi.

Cronograma

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Formador

Aires Nuno Rebelo Almeida

Destinatários

Professores de grupos de recrutamento 290 e 410

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores de grupos de recrutamento 290 e 410. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores de grupos de recrutamento 290 e 410. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

A ação de formação “Deus Existe? Uma Análise de Argumentos e Críticas” justifica-se pela relevância filosófica, pedagógica e ética do tema no contexto educativo. Promove o pensamento crítico e argumentativo, capacitando os docentes a conduzir debates racionais sobre uma questão central da filosofia. Favorece a atualização científico e pedagógica, integrando contributos clássicos e contemporâneos da filosofia, teologia e ciência, e estimula o diálogo interdisciplinar e intercultural, promovendo o respeito por diferentes visões do mundo. Contribui ainda para o enriquecimento das práticas de ensino, através de metodologias ativas como debates e análise de textos, e para uma reflexão ética e existencial que reforça a dimensão humanista da docência. É especialmente pertinente para professores de Educação Moral e Religiosa, ao aprofundar o diálogo entre fé e razão e fortalecer a capacidade de apresentar criticamente os argumentos filosóficos e teológicos sobre a existência de Deus, promovendo uma reflexão racional e livre sobre a fé, ajustada aos desafios culturais e intelectuais dos alunos de hoje.

Objetivos

1. Desenvolver competências críticas e argumentativas dos professores, permitindo-lhes abordar a questão da existência de Deus de forma rigorosa e reflexiva. 2. Promover o diálogo entre fé, razão e ciência, fortalecendo a compreensão das dimensões filosófica, teológica e ética da questão de Deus. 3. Melhorar a prática pedagógica em Filosofia e EMR, integrando metodologias ativas, debate e análise de textos. 4. Compreensão crítica e interdisciplinar: Capacitar os docentes para analisar e explicar os principais argumentos filosóficos, teológicos e científicos sobre a existência de Deus, promovendo uma abordagem crítica, ética e culturalmente informada. 5. Promoção de metodologias ativas: Desenvolver competências pedagógicas que integrem debates, análise de textos, reflexão argumentativa e estratégias didáticas adaptadas ao contexto escolar de Filosofia e EMR. 6. Diálogo e diversidade: Fomentar a capacidade de diálogo entre fé, razão e descrença, bem como a competência para lidar com a diversidade de crenças, perspetivas culturais e dilemas éticos em contexto educativo.

Conteúdos

Sessão 1 – Introdução: O problema de Deus na Filosofia e na Educação (3h) • Enquadramento filosófico e pedagógico da questão da existência de Deus. • A importância da questão da existência de Deus. • Relevância nas Aprendizagens Essenciais de Filosofia e EMR. • O que são a religião, a história da religião, a teologia e a filosofia da religião: diferenças e conexões. • Dinâmica inicial: levantamento de conceções da divindade e desafios no ensino. Sessão 2 – Justificar racionalmente a crença na existência de Deus: as três primeiras vias de Tomás de Aquino (3h30) • As provas cosmológicas • Primeira via: a versão do motor imóvel • Segunda via: versão da causa primeira • Terceira via: a versão da contingência • As versões Kalam (Algazali) e da auto-existência (Samuel Clarke) • Críticas aos argumentos cosmológicos • Versões contemporâneas dos argumentos cosmológicos • Estratégias didáticas para reflexão crítica e debate. Sessão 3 – A quarta via e as provas teleológicas (3h30) • Quarta via: graus de perfeição • Quinta via: finalidade • A versão de Paley: o relojoeiro • A versão humana • Críticas aos argumentos teleológicos • Versões contemporâneas dos argumentos teleológicos • Aplicação pedagógica: debate de argumentos em sala de aula. Sessão 4 – Argumentos Ontológicos (3h30) • A versão original de Anselmo • A versão cartesiana • A versão contemporânea de Plantinga • Críticas de Gaunilo, Tomás e Kant aos argumentos ontológicos • Debate sobre o poder do raciocínio a priori. Sessão 5 – Argumentos contra a existência de Deus (3h30) • O problema do mal e o trilema de Epicuro • O problema lógico e o problema indiciário • A teodiceia de Leibniz como resposta ao problema do mal • Outras teodiceias (Plantinga e Hick) • Outros argumentos contra a existência de Deus: o argumento do ocultamento divino e o argumento do ónus da prova Sessão 6 – Razão e fé (3h30) • Atenas contra Jerusalém: o fideísmo radical de Tertuliano e de Kierkegaard • A aposta de Pascal: o fideísmo moderado de Pascal • Críticas à aposta de Parcal Sessão 7 – Didática, avaliação e partilha de experiências (3h00) • Planificação de aulas integrando AE de Filosofia e EMR. • Avaliação de competências argumentativas e éticas. • Trabalho colaborativo: elaboração de propostas de aula. • Apresentação das propostas didáticas elaboradas pelos formandos. • Discussão crítica e aperfeiçoamento coletivo. • Reflexão sobre adaptação das metodologias aos contextos reais. Sessão 8 – Síntese e Encerramento (1h30) • Integração dos conteúdos teóricos e didáticos abordados. • Síntese das aprendizagens e articulação entre fé, razão e cultura. • Avaliação global da formação e reflexão sobre práticas futuras.

Metodologias

Expositiva de conteúdos, discussão de documentos e ideias e reflexões escritas sobre os temas abordados.

Avaliação

A avaliação dos formandos será realizada numa escala de 0 a 10 valores com os seguintes critérios: participação (20%), realização das tarefas (70%) e apresentação e defesa do trabalho (10%)

Bibliografia

Martin, Michael, (dir.) (2007). Um Mundo sem Deus: Ensaios sobre o Ateísmo. Lisboa: Edições 70, 2010. Murcho, Desidério (2020). A Existência de Deus: O Essencial. Lisboa: Plátano Editora. Plantinga, Alvin (1974). Deus, a Liberdade e o Mal. São Paulo: Edições Vida Nova, 2012. Rowe, William L. (2010). Introdução à Filosofia da Religião. Lisboa: Verbo, 2011. Swinburne, Richard (1996). Será que Deus Existe? Lisboa: Gradiva, 1998.

Anexo(s)

Cronograma

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Formador

Nuno Miguel Taborda Cid Dorotea

Elsa Marina Grilo de Oliveira

Destinatários

Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário, de Educação Especial e Professores Bibliotecários

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário, de Educação Especial e Professores Bibliotecários. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, excecionalmente, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário, de Educação Especial e Professores Bibliotecários.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente nas nossas vidas, tornando-se uma componente fundamental da sociedade atual. À medida que a IA evolui, surgem questões éticas e morais sobre como essa tecnologia deve ser usada e quais são seus possíveis impactos na sociedade. Ao adotar a IA na educação, é fundamental considerar essas questões éticas e garantir que os sistemas de IA sejam projetados e implementados com responsabilidade, transparência e equidade, com o objetivo de melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Com esta ação, pretende-se que os formandos desenvolvam propostas de atividades, cujo objetivo é capacitar a comunidade escolar, em especial as crianças e os jovens, para o uso ético das aplicações suportadas por IA numa perspetiva de integração curricular e transversalidade destas ferramentas.

Objetivos

Conhecer alguns dos conceitos sobre IA; Identificar diferentes tipos de IA; Conhecer diferentes aplicações generativas suportadas por IA (texto, imagem, música, vídeo, outras); Debater e refletir sobre os aspetos da IA e a Ética em contexto educativo; Identificar os grandes inconvenientes da IA; Desenvolver propostas de atividades, cujo objetivo é capacitar a comunidade escolar, em especial as crianças e os jovens, para o uso ético das aplicações suportadas por IA numa perspetiva de integração curricular e transversalidade destas temáticas.

Conteúdos

Módulo 1 | Introdução à IA (5 horas – 3 horas síncronas + 2 horas assíncronas) 1.1 Definição e história da IA 1.2 Conceitos sobre IA 1.3 Exploração dos diferentes tipos de IA Módulo 2 | Aplicações Generativas suportadas por IA (5 horas – 3 horas síncronas + 2 horas assíncronas) 2.1 O que são aplicações generativas suportadas por IA? 2.2 Exemplos de aplicações generativas suportadas por IA (texto, imagem, música, vídeo, outras). 2.3 Exploração de ferramentas IA generativas em contexto educativo. Módulo 3 | IA e a Ética (5 horas – 3 horas síncronas + 2 horas assíncronas) 3.1 Introdução à Ética da IA: Exploração dos princípios éticos e morais envolvidos no desenvolvimento, implementação e uso da IA. 3.2 Quais os grandes inconvenientes da IA? 3.3 Recomendações para o seu uso em contexto educativo. Módulo 4 | Projeto Educativo envolvendo IA generativa (5 horas - 3 síncronas + 2 horas assíncronas) 4.1 Definição de objetivos do projeto educativo de IA generativa e escolha do domínio criativo. 4.2 Experimentação e iteração com a(s) ferramenta(s). 4.3 Reflexão ética e social. Módulo 5 |Avaliação e Reflexão (5 horas – 3 horas síncronas + 2 horas assíncronas) 5.1. Apresentação, partilha e reflexão sobre as propostas de planos de intervenção desenvolvidos pelos formandos.

Metodologias

O curso irá decorrer na modalidade de e-Learning com 15h síncronas e 10h assíncronas. O formador irá recorrer a plataformas LMS (Moodle) e de videoconferência (Zoom) para dinamizar as sessões/planificar atividades, tendo em vista a sua aplicação com crianças e jovens em contexto educativo, utilizando os conteúdos explorados nas sessões, refletindo sobre a importância da integração curricular e da transversalidade destas temáticas. Atividades teóricas: ensino dirigido/semi-dirigido (discussão de conceitos, resultados de investigação e experiências de terreno); atividades dirigidas de leitura/reflexão; discussão. Atividades práticas: aprendizagem experiencial (no terreno, o que é abordado na ação, reflexão permanente ao longo do processo); aprendizagem cooperativa (contacto entre grupos, acompanhamento por parte do formador e apresentação, pelos formandos, do trabalho desenvolvido).

Avaliação

Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei no 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho no 4595/2015, de 6 de maio e com o “Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10, conforme indicado no Despacho n.o 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua. Tendo por base a participação/contributos bem com como a elaboração de um trabalho final de cada um dos formandos.

Bibliografia

Supporting global cooperation on artificial intelligence, United Nations: https://www.un.org/techenvoy/content/artificial-intelligenceArtificial Intelligence and Education, A critical view through the lens of human rights, democracy and the rule of law, Council of Europe: https://rm.coe.int/prems-092922-gbr-2517-ai-and-education-txt-16x24-web/1680a956e3Orientações Éticas para Educadores sobre a utilização de Inteligência Artificial (IA) e de Dados no Ensino e na Aprendizagem, Comissão Europeia: https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/d81a0d54-5348-11ed-92ed-01aa75ed71a1/language-enArtificial Intelligence and the future of education, European Commission: https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_22_6338Beijing Consensus on Artificial Intelligence and Education, UNESCO: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000368303

Anexo(s)

Cronograma

INSCREVER-ME

Formador

Mariana Filipa Cunha Aguiar

Destinatários

Docentes do grupo de recrutamento 100 e 110

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Docentes do grupo de recrutamento 100 e 110. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Docentes do grupo de recrutamento 100 e 110. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação Lezíria-Oeste

Enquadramento

Este curso visa dar continuidade à formação dos educadores de infância e docentes do 1ºCiclo do Ensino Básico numa prática pedagógica associada à Dança Criativa, mas aprofundando as metodologias e os conteúdos explorados, numa perspetiva performativa e de palco. Como mobilizar as aulas de dança ou movimento expressivo para as apresentações finais dos projetos transdisciplinares? As orientações curriculares e as aprendizagens essenciais apresentadas para o Pré-escolar e 1ºCiclo, incluem a Educação Artística – neste caso a Dança - como uma das subáreas a desenvolver. A Dança Criativa parte de propostas de movimento expressivo, criativo e rítmico, com o objetivo de desenvolver gradualmente a dança como comunicação e expressão e a dança como experimentação e criação. Pretende-se que esta ação de formação aprofunde os conceitos abordados (CORPO, AÇÃO, ESPAÇO, RELAÇÃO, DINÂMICA, ENERGIA) relacionando os mesmos com temáticas expressivas a explorar e que possam ser canalizados para apresentação performativa. Interagir com os colegas, no sentido da procura do sucesso pessoal e o do grupo, na apresentação da performance, e com as audiências, recebendo e aceitando as críticas.

Objetivos

Pretende que o docente se sinta motivado e com confiança para orientar os seus alunos nos seguintes objetivos do programa da Educação Artística, no que se refere à dança: - Promover junto dos alunos a Interpretação, Criação e Apreciação de Sequências e Composições, partindo de diversas temáticas ou estímulos; - Promover a realização de coreografias individuais e/ou em grupo, onde o aluno aplique os critérios de expressividade considerados, de acordo com os motivos das composições. - Motivar os alunos para propostas, preparação e apresentação de projetos coreográficos, individuais, a pares ou em grupo, na turma, de acordo com o motivo e a estrutura musical escolhidos, integrando as habilidades e combinações exercitadas com coordenação, fluidez de movimentos e em sintonia com a música. - Promover a performance e a apresentação pública.

Conteúdos

8 Sessões, distribuídas num total de 25h 1 - Quadro conceptual integrado na prática da dança – Nível II - Estratégias e metodologias de desenvolvimento da criatividade - Rudolf Laban e a análise do movimento - A Dança na Educação Estética e Artística: Interpretar/Criar/Apreciar 2 – Prática da dança e exercício do sentido estético – Nível II - Movimentos Básicos Locomotores e Não Locomotores - Originalidade e Criatividade - Improvisação, Interpretação e Composição de movimentos (diferentes estímulos e recursos) - Materiais coreográficos a explorar . Corpo, Espaço, Tempo, Dinâmica - Energia e Relações . O toque, a manipulação, o impulso, a forma, a figura, o contacto, o apoio, o transporte e a elevação dos corpos, o encaixe, etc. que podem também eles estabelecer diálogos entre os corpos; . Utilização da palavra, frase, um poema, uma fotografia, um objeto…; . A Música, a Pausa, a Energia e o Ritmo; . Estímulos (auditivos, visuais, temáticos, táteis, cinestésicos) - Técnicas básicas de construção coreográfica - Sentido estético – Observação/Apreciação de diversas formas de dança, em diferentes contextos e Argumentação com utilização de vocabulário específico 3 – Reflexão e Partilha - Partilha de experiências e identificação das dificuldades e obstáculos identificados pelos formandos na dinamização de atividades na área da Dança - Diálogo para partilha das experiências/atividades implementadas em contexto de trabalho com os alunos - Apresentação de propostas de atividades a realizar com os grupos de alunos, seguida de diálogo em grande grupo para eventual apresentação de sugestões com vista à sua melhoria.

Metodologias

As sessões serão sempre acompanhadas de fundamentação teórica, centrada no processo educativo e criativo que a Dança envolve, colocando os alunos na dupla posição de intérpretes e criadores. Para além das competências motoras que a Dança exige, este duplo papel implica a mobilização de conhecimentos específicos nesta área e a operacionalização da capacidade de criar e interpretar, manipular o material coreográfico para apresentação pública, obrigando a refletir sobre os processos criativos e as estratégias e metodologias de desenvolvimento da criatividade. Estando os destinatários da ação no duplo papel de formandos e de educadores/professores deverão pensar, propor e concretizar propostas de atividades a dinamizar com os respetivos grupos de alunos, com o objetivo final da apresentação pública.

Avaliação

1 - PARTICIPAÇÃO Participação e grau de envolvimento na realização das tarefas das sessões 20% 2 - REALIZAÇÃO DAS TAREFAS E TRABALHO FINAL - Evidências dos trabalhos práticos realizados - 30% - Planificação e materiais de uma atividade prática na área da Dança implementada ou a implementar em sala de aula - 40% 3 - APRESENTAÇÃO DO TRABALHO FINAL E REFLEXÃO - Apresentação do trabalho final na última sessão.

Bibliografia

1- BATALHA, A. P. METODOLOGIA DO ENSINO DA DANÇA. Cruz Quebrada: FMH Edições, 20042 - SMITH-AUTARD, J. THE ART OF DANCE IN EDUCATION. London: A&C., 1994/1997 SOUSA, A. B. EDUCAÇÃO PELA ARTE E ARTES NA EDUCAÇÃO: BASES PEDAGÓGICAS. Instituto Piaget, Lisboa, 20033 - MCCUTCHEN, Brenda. TEACHING DANCE AS ART IN EDUCATION. USA: Human Kinetics, 20064 - PRESTON-DUNLOP, V.. A HANDBOOK FOR DANCE IN EDUCATION (2nd ed.). Great Britain: Logman Group., 19865 - https://www.dancacriativa.com.br/danca-criativa

Anexo(s)

Cronograma

INSCREVER-ME

Formador

Inês Botelho Moniz de Assunção Henriques

Destinatários

Pessoal não docente;

Acreditado pelo

DGAE - Direção-Geral da Administração Escolar

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação Lezíria-Oeste

Enquadramento

Uma das dificuldades profissionais transversalmente sentidas por profissionais de educação dos não docentes é na gestão de relações com alunos e encarregados de educação. Entre aqueles, é consensual que os desafios à relação interpessoal e pedagógica são crescentes de ano letivo para ano letivo. Estão em causa questões comportamentais e comunicacionais. Os docentes têm profissões de risco (OIT, 1981). Na perspetiva da saúde, sabe-se que as pessoas com profissões de risco devem ser mais atentas e cuidadosas na mitigação de fatores de risco e possuir mais autoconhecimento e competências para a promoção de fatores de proteção. O bem-estar geral subjetivo desta profissão, pela literatura científica que conhecemos, sugere-nos que está amplamente ligado à satisfação profissional e esta à saúde física e psicológica dos profissionais. O absentismo profissional e os mal-estares (bio fisiológicos, psicológicos e sociais) são realidades aferidas (Pereira da Silva, 2006; Ramos, 2009).

Objetivos

Este curso tem por objetivo geral favorecer dinâmicas relacionais empáticas e assertivas. Como objetivos específicos, o curso propõe-se a: sensibilizar para a relevância do espaço da dinâmica relacional no contexto escolar; desenvolver competências relacionais; promover a autorreflexão; potenciar o autoconhecimento; incentivar a mudança comportamental orientada.

Conteúdos

Sessão 1: Apresentações e introdução ao curso e aos temas; Sessão 2: Ética: teoria e prática; Sessão 3: Escuta ativa: teoria e prática; Sessão 4: Empatia: teoria e prática; Sessão 5: Comunicação: teoria e prática; Sessão 6: Relações empáticas e assertivas: teoria e prática; Sessão 7: Mudança: plano de investimento e encerramento.

Metodologias

Teórica e prática.

Avaliação

Tarefas e teste.

Modelo

Questionário de Avaliação Final.

Anexo(s)

Cronograma

INSCREVER-ME